O Banco Central (BC) anunciou há algumas semanas o lançamento de um novo sistema operacional integrado às instituições bancárias cadastradas.
Mas, o que é PIX?
Se trata de um serviço direcionado à pagamentos e transferências virtuais de maneira ágil e simplificada do que aquela fornecida atualmente.
Para que serve?
Através dele, as opções Documento de Ordem de Crédito (DOC) e a Transferência Eletrônica Disponível (TED) que podem demorar até dois dias úteis para serem concluídas, poderão ser realizadas em questão de segundos.
Taxas do PIX
As modalidades de DOCs, TEDs, cartões de crédito e débito, como também, o pagamento de boletos, são uma parcela importante da fonte de recursos das instituições junto a cada cliente. Contudo, o BC explicou que, os custos do PIX serão direcionados exclusivamente sobre as pessoas jurídicas que aderirem ao sistema, sendo R$0,01 a cada dez transações.
É seguro?
Bem, já que a proposta é que o PIX funcione 24 horas por dia, 7 dias por semana, a Associação Brasileira de Internet já demonstrou a preocupação quanto à proteção contra fraudes e invasões do sistema, além de destacar que, tal aplicação provavelmente irá aumentar o custo com colaboradores e tecnologia. Os bancos, startups e fintechs já iniciaram as preparações tecnológicas para receber a nova modalidade promovendo segurança aos clientes.
Quem pode aderir?
Qualquer cliente de uma instituição bancária ou fintech poderá se beneficiar do PIX. Não é obrigatório que a pessoa possua uma conta corrente, sendo que, também serão permitidas contas poupanças, salário, entre outras modalidades. As instituições financeiras terão o custo mínimo de um centavo para cada dez transações, não haverá a incidência de nenhuma taxa sobre as pessoas físicas.
Movimentações
Poderão ser executadas por meio de caixas eletrônicos, ou pelo próprio smartphone, bem como, pelo QR Code gerado tanto pelas pessoas físicas quanto por estabelecimentos comerciais. Portanto, serão válidos qualquer tipo de transação, seja transferências de dinheiro entre pessoas físicas e jurídicas, compras online, pagamento de contas como internet, água, luz, internet, tarifas de impostos, entre outros serviços.
Como utilizar?
Após o usuário acessar o aplicativo do banco ao qual possui conta e registrar uma chave que poderá se basear no número do celular, cpf/cnpj ou e-mail. Estas alternativas irão possibilitar que todas as informações bancárias estejam vinculadas à todas as chaves ou uma específica. Assim, não será preciso repassar todos os dados como, agência, número da conta, cpf, nome completo, entre outros sempre que for realizar um DOC, TED ou demais pagamentos.
Também há a possibilidade de cadastrar uma chave aleatória para obter maior privacidade. Por sua vez, esta, será composta por 32 caracteres escolhidos aleatoriamente, similar ao dígito correspondente ao código de barras. Esta proposta também permitirá que se evite repassar os dados bancários durante uma operação.